terça-feira, 18 de novembro de 2008
Ler apenas em caso de paragem cerebral
Num momento de insanidade, fui parar ao site da rede de multibancos e não pude deixar de ver o que tinham "eles" a dizer sobre o novo bicho verde das caixas automáticas. Tive mais do que procurava... Uma entrevista em exclusivo com o Multinho, que segundo parece, tem 18 anos, é jovem, dinâmico, divertido e acha-se giro! Fantástico! Um verdadeiro ícone de uma geração!
SIBS: Com a nova imagem, o que muda no Multibanco?
Multinho: Mudo eu! Agora estou com um visual mais jovem, dinâmico e divertido! Não estou giro? Os ecrãs também passam a ter uma leitura mais fácil o que torna a utilização dos Caixas Automáticos ainda mais acessível a todos!
(bater com a cabeça na parede, bater com a cabeça na parede, bater com a cabeça na parede)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Pequena brincadeira
Para não parecer que sou uma desocupada que preenche o tempo distribuindo, pelo Método D’Hondt, os assentos parlamentares das legislativas anteriores, sinto-me na obrigação de justificar este post.
É o resultado de um trabalho de Ciência Política, para o qual tinha que comentar um texto que falava desse GRANDE fenómeno, que é a bipartidarização em Portugal... Resolvi, para mostrar que essa bipartidarização é um facto menor (comparado com o verdadeiro fenómeno eleitoral, que é a abstenção) distribuir pelo método D’Hondt o número de eleitores posicionados em cada grupo nas legislativas de 2005, e não apenas o número de votantes em cada partido. O resultado foi o seguinte: ---------Nº de mandatos----Percentagem da A.R. Abstenção-----84----------------36,53% PS------------68----------------29,57% PSD-----------43----------------18,7% PCP-----------11----------------4,78% CDS-----------10----------------4,35% BE------------9-----------------3,91% Brancos-------2-----------------0,87% Nulos---------1-----------------0,43% MRPP----------1-----------------0,43% PND-----------1-----------------0,43% Total---------230---------------100% Teria a sua piada. Um parlamento com 230 lugares, dos quais 87 vazios, por decisão dos eleitores. O PS não teria maioria absoluta!segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Manifestação
Quarta-feira, 12 de Novembro
11h em frente à Assembleia da República Contra o Orçamento de Estado para 2009 e a actual Lei de Financiamento das instituições de ensino superior. Contra a substituição da acção social por empréstimos bancários. Contra o novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior. Por uma Universidade ao serviço da ciência e não do mercado! PARTICIPA :: DIVULGAdomingo, 9 de novembro de 2008
O alcance da reivindicação
Muro da FCSH da UNL.
O comedimento desta frase - que, longe de pôr em causa a sociedade capitalista e condenar os seus alicerces (exigindo o fim do sistema de classes), propõe até uma solução para um problema por esta provocado - contrasta com a assinatura do mural, por parte de um grupo que se auto-denomina anarquista.
Recordo então, o final de Os Anarquistas de Casas Viejas , de J.R. Mintz, onde o autor cita Pepe Pareja (camponês andaluz):
(...)Estava um camponês a podar activamente alguns ramos maduros e a cortar os frutos. Outro trabalhador que por ali passava perguntou-lhe: "Porque estás a fazer uma poda tão radical?"
O primeiro camponês respondeu: "[Porque] todos os frutos desta árvore se perdem!".
Disse [então] o segundo: "o fruto não se perde pelos ramos, mas sim pela raiz. É aí que deves aplicar o teu machado"
O camponês seguiu o conselho, cavou o solo e descobriu muitas lagartas nas raízes.
Desde há cinquenta anos que vimos podando os ramos da árvore social, cujos frutos crescem envenenados, e não obtivemos qualquer melhoria. Pelo contrário: todas as primaveras vemos a árvore amarelecer no momento em que os frutos estão prontos a brotar. E não é por falta de diligência nossa! Inventamos, a cada hora, novos instrumentos e novos produtos para tratar a doença, mas sem algum resultado. Estamos a trabalhar para construir um mundo melhor. Temos pensões, casas baratas, salários ajustados ao tamanho da família, mas tudo isto é em vão, [tudo isto] é vazio. Podamos os ramos quando o problema está na raíz.
sábado, 8 de novembro de 2008
Dificuldade de Governar (Bertolt Brecht)
1
Todos os dias os ministros dizem ao povo Como é difícil governar. Sem os ministros O trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima. Nem um pedaço de carvão sairia das minas Se o chanceler não fosse tão inteligente. Sem o ministro da Propaganda Mais mulher nenhuma poderia ficar grávida. Sem o ministro da Guerra Nunca mais haveria guerra. E atrever-se-ia a nascer o sol Sem a autorização do Fuhrer? Não é nada provável e se o fosse Ele nasceria por certo fora do lugar. 2 É também difícil, ao que nos é dito, Dirigir uma fábrica. Sem o patrão As paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem. Se algures fizessem um arado Ele nunca chegaria ao campo sem As palavras avisadas do industrial aos camponeses: quem, De outro modo, poderia falar-lhes da existência de arados? E que Seria da propriedade rural sem o proprietário rural? Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas. 3 Se governar fosse fácil Não havia necessidade de espíritos esclarecidos como o do Fuhrer. Se o operário soubesse usar a sua máquina E se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas Não haveria necessidade de patrões nem de proprietários. É só porque toda a gente é tão estúpida Que há necessidade de alguns tão inteligentes. 4 Ou será que Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira São coisas que custam a aprender?quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Jes, estas vero, mi rezignis skribi en Portugala ligvo. Mi rezignis skribi en tutaj monolandaj lingvoj. Malgraŭ mi ne povas estri Esperanto korekte, mi bezonas skribi kaj nun mi ne volas fari tion en aliaj lingvoj.
En iaj landoj la banka krizo estas superata kun impostoj de civitanoj. Tio mono estas donata al bankoj por bankoj povi depreni malantaŭe al civitanoj kun grandaj rentumoj. Tio logiko estas akceptata kun nenio kontesto. La Ŝtata Budĝeto por 2009 estos mallonge aprobata en Portugalio kaj kontraŭe al fiksideo kun bankaj financoj, Universitata budĝeto ne okupegas nian Registron. Refoje edukado estas lasta fiksideo de politika klaso kaj refoje Universitata financoj traduktas tion. Ni alestas edukadon komercadon kaj transformado de Universitatoj en entreprenoj. En Italio studantoj fermis Universitatoj, en Portugalio ili rezignas sin.
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